quarta-feira, 13 de março de 2013

Formalidades para criação de empresas



Formalidades para criação de empresas

1º passo

 Realizar o Pedido do Certificado de Admissibilidade de firma ou denominação de pessoa coletiva e do Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva, feito por um dos futuros sócios, a partir da entidade RNPC – Registro Nacional de Pessoas Coletivas, portando o Impresso Modelo 11 e o Impresso Modelo 10.

Elaborar os Estatutos da sociedade e depositar as entradas em dinheiro já realizadas em consonância com o capital social em uma conta aberta em nome da futura sociedade, em uma instituição de crédito.

2º passo

Marcar a Escritura Pública, a partir do Cartório Notarial, portando Certificado de admissibilidade da firma; Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva; Fotocópias dos documentos de identificação dos outorgantes; Cartão de pessoa coletiva; Relatório do ROC; e Documento Comprovativo do licenciamento da atividade.

3º passo

Celebrar a Escritura Pública, a partir do Cartório Notarial, portando Comprovativo do depósito do capital social e Identificação dos outorgantes.

4º passo

Declarar o início de Atividade, a partir da Repartição de Finanças da área da sede da sociedade, portando: modelo 1438; Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva; Fotocópia da Escritura Pública; e Fotocópia do B.I.

5º passo

Requisitar o Registro Comercial, Publicidade e Inscrição no RNPC, a partir do gabinete de apoio ao registro comercial, portando Escritura Pública de constituição da sociedade; Certificado de Admissibilidade Firma; e Declaração de início de atividade

6º passo

Fazer a inscrição na Segurança Social, a partir do Centro Regional da Segurança social da área da sede da sociedade, portando: Boletim de identificação do contribuinte; Escritura Pública de constituição da Sociedade; Cartão de Identificação de Pessoa Coletiva; Ata de nomeação dos membros dos órgãos estatutários; Fotocópia do Cartão Do Contribuinte dos membros dos órgãos estatutários da sociedade; e documento fiscal de início de atividade.

7º passo

Realizar o pedido de Inscrição no Cadastro Comercial ou Industrial, a partir da Direção Geral do Comércio e Concorrência ou da Delegação Regional do Ministério da Economia da área do Estabelecimento, portando o Impresso da Direção Geral e o Impresso da Delegação Regional do Ministério da Economia.

 

Tipos de Sociedade

O contrato de sociedade deve ser celebrado por Escritura Pública, e nele deve-se constar: os nomes ou firmas de todos os sócios; o tipo, a firma e a sede da sociedade; o objeto e o capital social; e a quota de capital e a natureza da entrada de cada sócio.

Sociedade por Quotas

 Caracteriza-se por: capital social dividido em quotas; sócios responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social; não ser constituída com um capital inferior a cinco mil euros; formar-se o nome da firma dessas sociedades com o nome ou firma de todos, mas sempre concluindo com a palavra “Limitada”; patrimônio social respondido pelas dívidas da sociedade; e não serem admitidas contribuições de indústria.

Sociedade Anônima

 Caracteriza-se por: capital dividido em ações; não ser constituída por um número de sócios inferior a cinco; ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns dos sócios, concluindo com a expressão “Sociedade Anônima”; capital social e ações expressos em um valor nominal; ações não emitidas por valor inferior ao seu nominal; valor nominal mínimo do capital de cinqüenta mil euros; e não serem admitidas contribuições de indústria.

Sociedade em Nome Coletivo

Caracteriza-se por: sócio responder individualmente pela sua entrada e pelas obrigações sociais em relação à sociedade; a firma dever conter pelo menos, o nome ou firma de um deles com o aditamento, abreviado ou por extenso, e “Companhia” indicando a existência de sócios; e serem admitidas contribuições de indústria.

Sociedade em Comandita

Caracteriza-se por: cada sócio responder apenas por sua entrada e pelas dívidas da sociedade nos mesmos termos que a Sociedade em Nome Coletivo; firma formada pelo nome de pelo menos um dos sócios e a expressão “Em comandita”; e não serem admitidas contribuições de indústria.

Comandita Simples

Caracteriza-se por: não haver representação do capital por ações e aplicar-se o regime da Sociedade em Nome Coletivo

Comandita por Ações

Caracteriza-se por: apenas as participações dos sócios comanditários serem representadas por ações; aplicar-se as normas da Sociedade Anônima; e não constituir-se com menos de cinco sócios comanditados.

 

Empresas Singulares

Tratam-se de empresas em que a direção e responsabilidade são assumidas por uma só pessoa.

Sociedade Unipessoal por Quotas

Caracteriza-se por: ser constituída por um único sócio que é titular da totalidade do capital social; firma formada pela expressão “Sociedade Unipessoal” ou por “Limitada”; o sócio modificar para sociedade plural através da divisão e cessão da quota ou do aumento de capital social por entrada de um novo sócio; patrimônio social responder pelas dívidas da sociedade; e sua constituição dispensar celebração de Escritura Pública.

Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada

Caracteriza-se por: constituir-se mediante documento particular; qualquer pessoa singular poder exercer uma atividade comercial; capital mínimo não ser inferior a cinco mil euros; dívidas resultantes de atividades compreendidas no âmbito do estabelecimento; e ser dispensado de celebração de Escritura Pública.

Empresário em Nome Individual

Caracteriza-se por: o empresário exercer a sua atividade na área comercial, industrial, de serviços ou agrícola; responder ilimitadamente perante os credores pelas dívidas contraídas no exercício de sua atividade; não existir separação entre seu patrimônio pessoal e o patrimônio afeto à própria sociedade; firma constituída pelo nome abreviado ou completo do comerciante; não ser requerido capital mínimo; e não ser necessário contrato social.

 

terça-feira, 5 de março de 2013

CONCEITOS DE EMPREENDEDORISMO


CONCEITOS DE EMPREENDEDORISMO
               Autores: Luis Henrique Valenciano Sentanin
                              Reginaldo José Barboza

De acordo com os autores Luiz Henrique e José Reginaldo, empreendedorismo baseia-se na unificação do indivíduo com as condições sociais, psicológicas, físicas e econômicas do mercado de trabalho. Essa união acaba levando o indivíduo a gerar oportunidades através de ideias que, foram atribuídas a partir do conhecimento dos aspectos do mercado.
Atualmente, eles citam, que vivemos na chamada era do empreendedorismo, pois os empreendedores estão mudando toda a estrutura econômica, facilitando ação de pessoas menos favorecidas no consumo; contudo sabe exatamente dos riscos, sendo assim visionário com os pés no chão.
Para que a empresa inove o seu produto e conheça um pouco mais sobre os seus consumidores, o empreendedor utiliza da pesquisa de mercado, que consiste em buscar informações que possam demonstrar fatos relacionados a qualquer área do conhecimento.
Os tipos de pesquisa de mercado mais utilizados são: qualitativas, quantitativas e mistas.
Luiz e José dão as seguintes definições:
Qualitativas: são as pesquisas das informações mais íntimas do consumidor, onde o empreendedor busca o motivo pela qual o consumidor é levado a comprar.
Quantitativas: são as pesquisas que tem como objetivo estatístico, por exemplo, quantas pessoas preferem tal produto; expondo assim o número de pessoas que fariam a compra ou não de acordo com as características do produto.
Mistas: são as pesquisas que unificam as  anteriores, onde se busca conhecer o consumidor com profundidade, utilizando estatísticas.
O texto, embora com linguagem técnica, expõe características muito importantes do nosso universo capitalista. Esse tipo de leitura exige uma análise capciosa dos fatos descritos no texto.
A clareza nas palavras nos possibilita interpretar de maneira sútil as mensagens incubadas nas entrelinhas. O texto só omite a questão de que empreendedor pouco tem a haver com administração, apesar de ambos serem muito importantes para o funcionamento de uma empresa.
No geral, as ideias são bem apresentadas, só sofrem um pouco com a extenção de dados pouco influentes nos temas sugeridos.

EMPREENDEDORISMO: A NECESSIDADE DE SE APRENDER A EMPREENDER
       Autores: Ailton Carlos da Silveira;
                     Giovanni Gonçalves;
                     Jardel Javarini Boneli;
                     Niciane Estevão Castro;
                     Priscila Amorim Barbosa e
                     Daniele Jannotti S. Vilena.
 “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37).
A definição mais atual de EMPREENDEDORISMO é a de José Dornelas.
O que torna algum indivíduo Empreendedor é ele ser pró-ativo. Agir por conta própria, ter criatividade, espírito de liderança e visão de futuro.
Nem todas as ações que envolvem risco numa empresa são empreendedoras. Porque nem sempre são inovadoras. De acordo com Filion (1999), para que uma ação seja empreendedora é necessário que siga quatro fatores fundamentais: visão, energia, liderança e relações.
O empreendedor deve propor mudanças, deve ser visionário (mas com os pés no chão), ter ideias inovadoras e intervir no que já foi planejado. Ele é O otimista da empresa, enfrenta os obstáculos, olha além das dificuldades e foca no resultado.
Embora nem todos saibam, existe uma diferença notável entre empreendedor e administrador. O empreendedor age rapidamente, foca no futuro, é movido por oportunidades, é informal e se relaciona muito com as pessoas, mas não visa muito os recursos financeiros disponíveis da empresa.
O administrador é extremamente controlado quanto ao gasto de recursos, foca no presente, age planejadamente, é formal, não se relaciona muito e demora na tomada de decisões.
 O artigo foi escrito em linguagem formal e é explicativo, mostrando que os autores dominam o que escreveram de forma clara e objetiva.
Ao lermos, aprendemos que numa empresa, existe uma grande diferença entre administrador e empreendedor. Sendo que o empreendedor procura sempre inovar seus projetos empresariais de forma criativa e espontânea. E o administrador, por sua vez, observa o que acontece ao seu redor e procura soluções para os problemas, mas visa sempre os recursos disponíveis da empresa.
E também, o empreendedorismo não é uma coisa nova, desde a Idade Média ele já era conhecido, mas como vivemos num mundo capitalista, onde o objetivo é ter lucro e as pessoas mais inteligentes e criativas estão no topo (como empreendedores), o empreendedorismo, cada dia mais, vem sendo um assunto muito comentado e muitos estão se esforçando para se tornar um empreendedor de sucesso, que é o que uma empresa precisa hoje em dia.

AS TRANSFORMAÇÕES ATUAIS DOS AMBIENTES DE NEGÓCIOS
Autor: André Murilo de Souza Cavalcante.
 

O trabalho em questão foca nas transformações que as ferramentas e os ambientes de negócio estão passando nos dias de hoje, focando nas mudanças que se relacionam à estruturação de uma organização para que a mesma possa se tornar bem-sucedida no mercado atual.

Segundo o autor, André Murilo de Souza Cavalcante, para se alcançar o sucesso de uma organização no mercado atual, é preciso planejar todos os passos que serão tomados tendo como base uma estratégia, que segundo ele, é a ferramenta mais importante no meio empresarial. Neste texto, ele descreve estratégia como um conjunto de regras existentes para uma futura tomada de decisão de uma organização que possa gerar a orientação da empresas.

Dentre as transformações que a estruturação de uma organização vem sofrendo atualmente, destaca-se o papel dos empreendedores nas organizações, que a cada vez mais, se tornam mais fundamentais para que as empresas possam atingir seus objetivos.

Segundo o autor, um fator que pode ajudar a empresa na área relacionada ao empreendedorismo ou na elaboração de uma estratégia que possa ser bem-sucedida, seria a avaliação do cenário que a mesma está inserida, onde o termo “cenário” é descrito por ele como um sistema complexo, que busca revelar sinais de alterações do futuro e que pode resolver futuros problemas na organização. Apesar da importância deste recurso, os empreendedores ainda não dão a devida atenção a ele, e mesmo exercendo uma função onde o risco é sempre constante em seu ambiente de trabalho, eles acabam colocando a organização numa situação de risco muito maior quando optam por não utilizar essa ferramenta.

No texto, o autor ainda cita a importância de outras ferramentas como os diferentes tipos de estratégia que podem ser aplicados na empresa e os fatores que devem ser lembrados no momento em que o plano estratégico for elaborado.

Com uma linguagem formal, o texto se mostra claro e bem estruturado, com divisões e subdivisões quando necessárias. Apesar disso, a linguagem utilizada não é muito complicada de se obter o entendimento, principalmente se o leitor já estiver habituado com o tema e os termos que normalmente são utilizados para se fazer referência ao assunto.

Ao lermos o texto em questão, podemos ver que o conteúdo do trabalho aborda os meios de aplicação e de estruturação de uma organização, focando nas mudanças que ainda ocorrem nos dias atuais, no intuito de fazer com que a mesma possa ser considerada uma forte concorrente para as outras no cenário atual.

Pelo que pudemos acompanhar, a implantação de um planejamento estratégico é essencial para que uma organização se infiltre no meio e possa se estabelecer, oferecendo perigo à estabilidade de outras organizações e adquirindo oportunidades e experiência.

Por fim, com a leitura da obra é possível concluir que a adesão de um plano estratégico é fundamental para que uma organização tenha condições de buscar por melhorias e um maior crescimento perante as outras empresas que atuam no mesmo ramo no mercado.

A leitura da obra é recomendada a todos que queiram adquirir um conhecimento maior sobre os novos rumos que o ambiente empresarial vem tomando nos últimos anos, baseando-se nas novas técnicas e meios de lidar com o mercado que se torna mais competitivo a cada dia.

 

 


 




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Terceiro Setor


Terceiro Setor

    Terceiro Setor é um termo usado para fazer referência ao conjunto de sociedades privadas ou associações que atuam no país sem finalidade lucrativa. O terceiro setor atua exclusivamente na execução de atividades de utilidade pública e possuem gerenciamento próprio, sem interferências externas. O termo terceiro setor é relativamente novo, surgiu no Brasil há aproximadamente três décadas e é utilizado para definir um setor que se situa entre o público e o privado.
O setor público é o governo, representando o uso de bens públicos para fins públicos. O segundo setor refere-se ao mercado e é ocupado pelas empresas privadas com fins lucrativos. O terceiro é formado por organizações privadas, sem fins lucrativos, desempenhando ações de caráter público.
Geralmente o termo terceiro setor é utilizado para identificar que o espaço dessas organizações na vida econômica não se confunde nem com o Estado nem com o mercado, trata-se de um setor que identifica-se com uma terceira forma de redistribuição de riqueza, diferente da do Estado e da do mercado.


    A redistribuição conduzida pelo Estado é feita através do monopólio do poder de intimidação, da existência de um modelo institucional e da normatização jurídica. O Estado tem como objetivo a redistribuição da produção da sociedade a todos os seus membros e tenta resolver as desigualdades produzidas pelo mercado. Já o terceiro setor é uma mistura de princípios públicos e privados e, portanto constitui um outro mecanismo redistribuidor de riqueza, pois as ações do terceiro setor partem da sociedade civil e obedecem à lógica do altruísmo, da reciprocidade, dos costumes e tradições e das concepções morais e religiosas.

AGENTES

FINS

SETOR
Privados
PARA
Privados
=
Mercado
Públicos
Públicos
Estado
Privados
Públicos
Terceiro Setor
Públicos
Privados
(corrupção)
    
   Considera o terceiro setor como uma das possibilidades lógicas do universo de quatro combinações da conjunção público-privado:



   
 O terceiro setor agrega organizações como, Fundações, Associações, ONGs, entidades que atuam atendendo demandas sociais, que o Estado em crise de legitimidade e incapacidade de financiar não consegue atender, utilizando recursos privados ou parcerias com o próprio Estado.

  Fundações: São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. Devido à inflação, seqüestros de dinheiro e congelamentos, a maioria de nossas fundações não tem fundos e vivem de doações anuais das empresas que as constituíram.
  Associações: são um tipo de corporação que não possui fins lucrativos, mas sim religiosos, esportivos, morais, culturais ou recreativos.
  ONGs Organizações Não Governamentais: Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Por exemplo, uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão sobre nossos deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.
  Entidades Sem Fins Lucrativos: Infelizmente, muitas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube esportivo, por exemplo, é  sem fins lucrativos, mas beneficia somente os seus respectivos sócios.

    Existe um intercâmbio do terceiro setor com o Estado, pois o mesmo necessita da representação política que a autoridade legal pode lhe fornecer e, inclusive porque as ONGs são financiadas, também pelos órgãos do governo. De outro lado, o terceiro setor, também necessita do mercado, pois a propriedade privada é o marco de autonomia da sociedade diante do Estado e, portanto de responsabilidade social.
    A colaboração entre esses setores por meio de ações em parceria estabelece um novo espaço de pensar e agir às questões sociais. A parceria está representando a soma de esforços com o intuito de se alcançar interesses que sejam comuns. É o espaço do exercício da democracia que valoriza a co-responsabilidade dos cidadãos nos diferentes setores dos quais eles participam.

    Essa responsabilidade implica na alternativa de compor projetos capazes de enfrentar fatores tais como: a exclusão social, a destruição do meio ambiente, a explosão populacional, no crescimento do narcotráfico, das doenças, da pobreza, da falta de capacitação, do desemprego e permitir mobilizar recursos, meios e pessoas com capacidade de implementar trabalhos de interesse da humanidade.
    Para atingir os seus objetivos, o terceiro setor deve imprimir uma crescente aprendizagem da sociedade como um todo no que se refere à sua área de atuação e para tanto deve enfrentar e responder alguns desafios fundamentais para o seu fortalecimento, tais como:
 1. Produzir cursos e disseminar informações sobre o que é o terceiro setor;
 2. Elaborar projetos e programas para a administração das Organizações sociais que, contenham qualidade na sua gestão;
 3. Captar recursos para que ocorra a sustentabilidade das Organizações sociais;
 4. Criar campanhas de esclarecimento e envolvimento público. 

Norma NBR 16001

    A Norma NBR 16001/2004 - A ISO, a partir de 2001, iniciou um processo de avaliação da viabilidade de elaboração de uma norma referente ao tema Responsabilidade Social. Diante deste cenário, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – a ABNT – decidiu publicar em dezembro de 2004, a norma brasileira, a NBR 16.001, que está diretamente relacionada ao terceiro setor.
    A NBR 16001 estabelece requisitos mínimos relativos a um sistema de gestão da Responsabilidade Social, permitindo à organização implementar uma política e objetivos que levem em conta as exigências legais, seus compromissos éticos e sua preocupação com a promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável. Os pontos mais relevantes desta norma são:
 - A aplicação a todos os tipos e portes de organização
 - Entendimento amplo do tema “Responsabilidade Social”
 - Necessidade de comprometimento dos funcionários e dirigentes de todos os níveis e funções.
 - Necessidade de uma política da responsabilidade social e o desenvolvimento de programas com objetivos e metas.


CONCLUSÕES INDIVIDUAIS

Gabriel Wellington de Carvalho

    A partir do trabalho que foi apresentado em sala de aula, é possível que cheguemos a conclusão de que o Terceiro Setor é formado por instituições privadas sem fins lucrativos, voltadas para o setor público, onde o principal objetivo é o de tornar viáveis projetos e políticas onde a população realmente é o foco, como o envolvimento com a segurança, ao trabalho digno, aos serviços de saúde, ao lazer e à políticas relacionadas a proteção das minorias incapacitadas, à preservação do meio ambiente e demais serviços coletivos.
   Como vimos, o Terceiro Setor é formado por entidades sociais, que quando possuem um bom desempenho e integridade, são ótimas ferramentas para auxiliar o Estado (Segundo Setor) e bem como também as leis que regem individualmente, cada entidade do Terceiro Setor.

Victor Ismael de Araújo Carrera
Pelas nossas pesquisas e a explicação do professor concluímos que existem três setores no mercado, são eles: Governo (primeiro setor, utiliza de bens públicos para fins públicos), Empresas privadas (segundo setor, fins lucrativos) e basicamente as ONG's (terceiro setor). Por sua vez, o terceiro setor atua em forma de organização privada, para o bem público, mas em fins lucrativos. São elas as igrejas, fundações ou até clubes esportivos (mas estes só beneficiam exclusivamente seus usuários).
Mesmo quando existe um terceiro setor, não significa que este não recebe auxílio financeiro do Estado, já que o Estado precisa demonstrar que procura se envolver em causas sociais para a população.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Planejamento Estratégico


   Todas as empresas devem decidir os rumos mais adequados aos seus interesses. O Planejamento Estratégico visa as medidas positivas que as empresas podem tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades envolvidas em seu meio.
   O ambiente de praticamente todas as empresas muda rapidamente. Essas mudanças ocorrem no meio político, social, tecnológico e econômico. Para que a empresa obtenha sucesso é necessário que ela se ajuste a essa conjuntura.
   O Planejamento Estratégico é uma técnica comprovada para que tais ajustes sejam feitos com inteligência. O elemento-chave da estratégia é a seleção de apenas algumas características e medidas a serem consideradas.
   Pode ser definido também como um processo gerencial que estabelece um direcionamento para ser seguido pela organização, ele tem como objetivo obter uma otimização na relação entre a empresa e seu ambiente, ou seja, é o processo que instrumentaliza a resposta que a organização precisa apresentar ao seu ambiente diante de um contexto de mudanças.
   O Planejamento Estratégico estimula os administradores a pensarem no que é importante e se concentrar em assuntos de relevância.
   O mais importante em sua utilização é seu estreito vínculo com a Administração Estratégica nas organizações. Não se pode tratar isoladamente o Planejamento Estratégico sem entrar no processo estratégico, contribuindo assim de forma eficaz com a gestão dos administradores na obtenção dos seus resultados.
   Ele diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.


Planejamento Organizacional

   É uma área do Planejamento Estratégico que busca encontrar métodos de estabelecer a ordem dentro de uma companhia.
   Por exemplo, quando uma empresa é dirigida de maneira caótica, é muito fácil perder o foco, e as pessoas que formam essa companhia não tem algo concreto para buscar no dia-a-dia profissional. Logo, a empresa perde em produtividade e não consegue atingir suas metas.
   O objetivo de planejar a organização de uma empresa é buscar a eficiência, evitar o desperdício de tempo, etc. Por isso, é importante que o planejamento seja entendido e seguido por todos na empresa.
Com um bom planejamento organizacional teremos uma empresa mais eficiente, com menos desperdício de recursos e uma maior competitividade no mercado.


Administração Estratégica

   O estudo da Administração Estratégica foi definido a partir do patrocínio da Fundação Ford e da Carnegie Corporation, sendo que o resumo dessa pesquisa foi denominado “Relatório Gordon-Howell”. Esse relatório recomendava a criação de um curso de capacitação, que enfatizaria o desenvolvimento de conhecimentos.
   Com o passar do tempo, essa definição mudou, e a Administração Estratégica passou a considerar também outros aspectos como: responsabilidade social e ética, fatores políticos e legislativos e fatores econômicos. Isso fez com que os líderes da área mudassem o nome do curso para “Política de Negócios para Administração Estratégica”
   Atualmente, essa administração é usada nas pequenas organizações, e assim pode ser denominada conforme o presidente da companhia desejar. Isso não significa que ele vai torná-la independente, ele deve envolver membros de várias áreas da organização. (Mas essa administração só traz benefícios se for aplicada e praticada de forma correta). É também um processo interativo, com intenção de manter qualquer organização como um "conjunto", integrado ao seu ambiente. Lembrando que antes era influenciado pelo departamento de planejamento, os integrantes desse setor eram envolvidos pelo projeto e trabalhavam na implementação do sistema.

Processo de Administração Estratégica

   A aplicação do Processo de Administração Estratégica é divida em 5 etapas, (mas isso não quer dizer que não possam existir outras, muitas organizações criam e implementam suas próprias etapas) elas funcionam como base dessa ferramenta.
   O fluxograma facilita o entendimento desse processo:




1ª ETAPA
 “Execução de uma analise do ambiente” - onde o ambiente vai ser monitorado e avaliado, identificando as características da organização, os ricos e oportunidades que podem ocorrer durante a aplicação do processo.

2ª ETAPA
 “Estabelecimento de uma diretriz organizacional” - esse é o momento de determinar as metas da organização, nessa etapa devem ser considerados os seguintes fatores importantes:

Missão – é a finalidade organizacional, o porquê da existência da organização;
Objetivos – são as metas que a organização deseja alcançar;
Visão – é o que a empresa deseja se tornar, o que ela aspira ser;
Valores – é o que a diferencia das outras organizações, seus conceitos e sua filosofia.



3ª ETAPA
“Formulação de uma estratégia organizacional” - onde vão ser projetadas as estratégias, selecionando as melhores e mais eficientes, nessa etapa o foco maior é de como lidar com a concorrência, para assegurar o sucesso da empresa.

4ª ETAPA

“Implementação da estratégia organizacional” - é a hora de por em prática, a execução das estratégias deve ser efetiva, pra realmente mudar o que era o que era feito antes, eliminando técnicas não eficientes, incapazes de obter benefícios.

5ª ETAPA
“Controle estratégico” - onde vai ser monitorado e avaliado a pratica das estratégias aplicadas, com intenção de melhorar o que ainda não esta correto e assegurar seu funcionamento.



CONCLUSÕES INDIVIDUAIS



Gabriel Wellington de Carvalho 
    Como foi observado no trabalho apresentado em sala, o Planejamento Estratégico é um conceito vital para a empresa, pois sua definição está ligada, primeiramente, ao processo de análise, para que então possa haver a implementação do plano estratégico, que nada mais é do que uma consolidação de ideias que fará com que a organização trilhe, por meio de um comportamento proativo, o futuro planejado.

    O Planejamento Organizacional é indispensável dentro de uma organização, e deve ser implantado e bem estruturado em todos setores, para que então, esta área do Planejamento Estratégico, possa propiciar um bom clima organizacional no ambiente de trabalho.
    Uma outra área do Planejamento Estratégico seria a Administração Estratégica, um processo que depende totalmente da interação entre os variados setores de uma organização, com a intenção de mantê-la unida através do convívio e da interatividade.

Natália Soares Rodrigues

O planejamento estratégico é essencial para o sucesso de uma organização, pois se trata dos rumos adequados que esta deve tomar de acordo com seus interesses, se adequando às mudanças que ocorrem em seu ambiente com inteligência.
O planejamento organizacional é uma área do Planejamento estratégico, e busca métodos para manter a ordem na organização, deste modo garantindo um bom ambiente organizacional, maiores lucros e eficácia. É um fator determinante no mercado, pois uma empresa organizada se encontra a frente na concorrência.
O planejamento estratégico possui um estreito vínculo com a Administração estratégica, esta envolve membros de várias áreas da organização e possui a intenção de manter a organização como um conjunto, integrado ao seu ambiente. Enfatiza o desenvolvimento de conhecimentos, como também responsabilidade social e ética, fatores políticos e legislativos e fatores econômicos
É necessário que a utilização do Planejamento estratégico acompanhe o Processo estratégico, contribuindo desta forma na obtenção de bons resultados.
O processo estratégico básico para uma organização possui 5 etapas. Primeiramente analisa-se o ambiente, depois é formulada uma diretriz, composta por missão, objetivos, visão e valores. Na 3ª etapa formula-se uma estratégia organizacional, ou seja, são propostas técnicas eficientes para a melhoria e posicionamento da organização perante a concorrência. Na 4ª etapa é posto em prática o que foi planejado, realizando realmente uma mudança e uma melhoria na organização. Por último é feito o controle estratégico, onde se verifica se as técnicas aplicadas estão sendo eficientes, com intenção de melhorá-las cada vez mais.
Para que se possa dirigir uma empresa eficazmente é necessário ter esses conhecimentos, para desta forma garantir o sucesso da mesma no mercado, e obter boas respostas quanto ao investimento.

Gabriela Mazetti Queiroz


          Com esse trabalho, foi possível perceber que o Planejamento Estratégico é essencial para que a empresa tenha um futuro de melhor qualidade.
         Se ela ter uma boa estratégia, conseguirá alcançar suas metas e objetivos com eficiência, satisfazendo a todos.
         Se a empresa possuir um bom desempenho no presente, será consequência do seu passado. As decisões que ela tomar hoje, será o modelo para o futuro.
          Lembrando que o  Plano Estratégico é uma consolidação de ideias, que sozinhas não produzem resultado. É na implementação dessas ideias que a empresa vai obter o melhor da estratégia. Ele está dentro da Administração Estratégica, que é um processo envolvendo outra funções: organização, coordenação e controle e direção. Juntos, possuem o intuito de atingir os objetivos da instituição. Ou seja, todos precisam estar em equilíbrio para a empresa seguir adiante.
   

Bruna Consuelo de Souza Ribeiro
 
           Diante das apresentações realizadas em sala, que teve como tema o Planejamento Estratégico, foi possível analisar e concluir que é necessário que este exista para uma boa coordenação empresarial. O Planejamento Estratégico busca com seus artefatos introduzir a empresa ao sucesso, tanto em lucro quanto em público alvo. A empresa deve sempre atingir suas metas e é com o planejamento que isso ocorre.

Débora Cristine Marques Machado


Diante do que foi exposto nas apresentações, chego a conclusão de que o processo de planejamento estratégico é fundamental para a sobrevivência das organizações frente ao mercado, seja ela pequena, média ou grande. Logo, assume grande responsabilidade para a idealização e a construção do futuro almejado, visando a continuidade, a lucratividade e a longevidade das organizações. É o ‘’principal’’onde a organização garante o foco, o alinhamento e direcionamento para o alcance da posição futura e resultados esperados.
Ana Luiza de Castro Braga
Conclui-se, que, o planejamento estratégico só se toma insignificante quando o gestor não avalia e adapta suas estratégias às evoluções que atinjam direta e/ou indiretamente a organização. Planejar requer não só previsibilidade, como também uma postura revolucionária dos empresários ao inovar a posição do negócio pretendido.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Logística de Transportes



Logística de Transportes é um ramo da logística que envolve a escolha do melhor modal de transporte, para transportar o maior número de mercadorias, com o mínimo custo e menor tempo possível. Portanto, transportar mercadorias garantindo a integridade da carga, no prazo combinado e a baixo custo exige o que se chama "logística de transporte".
O transporte é uma das principais funções logísticas. Além de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do Serviço ao Cliente. Do ponto de vista de custos, representa, em média, cerca de 60% das despesas logísticas, o que em alguns casos pode significar duas ou três vezes o lucro de uma companhia, como é o caso, por exemplo, do setor de distribuição de combustíveis.
Desde os primórdios o transporte de mercadorias tem sido utilizado para disponibilizar produtos onde existe demanda potencial, dentro do prazo adequado às necessidades do comprador. Mesmo com o avanço de tecnologias que permitem a troca de informações em tempo real, o transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível.
O gestor de estoques possui comumente o objetivo de minimizar os custos com estoque, sem analisar todos os custos logísticos. Este tipo de procedimento impacta de forma negativa outras funções logísticas, como por exemplo, a produção que passa a necessitar de uma maior flexibilidade e uma gestão de transporte caracterizada pelo transporte mais fracionado, aumentando de uma forma geral o custo unitário de transporte.
É importante deixar claro, que esta política pode ser a mais adequada em situações onde se utilizam estratégias baseadas no tempo, como JIT (Just in Time), ECR (Resposta Eficiente ao Consumidor). Estas estratégias visam reduzir o estoque a partir de uma visão integrada da Logística, exigindo da função transporte a rapidez e consistência necessária para atender os tamanhos de lote e os prazos de entrega.
O Serviço ao Cliente é um componente fundamental. O impacto do transporte no Serviço ao Cliente é um dos mais significativos e as principais exigências do mercado geralmente estão ligadas à pontualidade do serviço, à capacidade de prover um serviço porta-a-porta; à flexibilidade, no que diz respeito ao manuseio de uma grande variedade de produtos; ao gerenciamento dos riscos associados a roubos, danos e à capacidade do transportador oferecer mais que um serviço básico de transporte, tornando-se capaz de executar outras funções logísticas. As repostas para cada uma destas exigências estão vinculadas ao desempenho e às características de cada modal de transporte, tanto no que diz respeito às suas dimensões estruturais, quanto à sua estrutura de custos.
A importância relativa de cada modal pode ser medida em termos da quilometragem do sistema, volume, receita e natureza da composição do tráfego. Existem diferenças no desempenho entre os modais relativos a custos fixos e variáveis como velocidade, disponibilidade, confiabilidade, capacidade e frequência. Estes fatores são considerados na escolha do modal a ser utilizado, dependendo também das características do nível de serviço a ser realizado. A escolha do tipo de transporte se dá entre o custo de transporte de um determinado produto (eficiência) e a velocidade com que o produto é transportado (responsabilidade). Os modais básicos de transporte são rodovias, ferrovias, aerovias, hidrovias e dutos. A escolha de cada modal reflete na condição e necessidade específica sobre o material a ser distribuído, o ritmo de distribuição e o custo logístico.

  • Rodovia: O transporte rodoviário oferece rotas de curta distância de produtos acabados ou semi-acabados. As vantagens do uso de caminhões nas estradas são:
  1. O serviço porta-a-porta
  2. Frequência e disponibilidade dos serviços; 
  3. Velocidade; 
  4. No mercado de pequenas cargas é mais competitivo em comparação ao ferroviário.

  • Ferrovia: O transporte ferroviário é lento, muito utilizado para transportar matérias-primas e manufaturados de baixo valor para longas distâncias. Comparado ao rodoviário, oferece fretes mais baratos e desempenho inferior. No modal ferroviário há o estoque em trânsito, onde o tempo de viagem é considerado período de estoque.

  • Aeroviário: A grande característica do aeroviário é a alta taxa de frete e as dimensões físicas dos porões de carga dos aviões. Transporta itens com pouco volume e alto valor agregado como instrumentos eletrônicos óticos e materiais frágeis. A grande vantagem do aeroviário é a velocidade em grandes distâncias. A variabilidade é baixa no quesito confiabilidade.

  • Hidrovia: Exige a utilização de outro modal auxiliar de transporte combinadamente; é mais lento que a ferrovia, sofre forte influência das condições meteorológicas e necessita de margens navegáveis. Transporta principalmente granéis como carvão, minérios, cascalho, areia, petróleo, ferro, grãos, entre outros. Trabalha com itens de baixo valor agregado e não perecível. 


  • Dutos: Utilizado em movimentos de petróleo, derivados e gás. Custo baixo de movimentação, oferece linha de produto limitada.


Para o sucesso da logística é importante que a informação de estoque disponível dos produtos no site de esteja plenamente alinhada com a real disponibilidade dos produtos no estoque da empresa vendedora, garantindo-se assim a entrega do produto adquirido pelo cliente. Para tanto, faz-se necessária a integração do sistema de controle de estoque com a solução de e-commerce de maneira que não ocorram defasagens da informação. Também é importante que o sistema de controle de estoques dispare a reposição automática dos produtos a partir do alcance do estoque mínimo, acionando o ciclo de suprimentos junto aos fornecedores, conforme explicamos mais adiante. Com essas ações de logística, diminuem-se substancialmente os riscos inerentes à falta de produtos no estoque da empresa.
Geralmente as funções de transporte e entrega dos produtos aos clientes são terceirizadas para empresas especializadas existentes no mercado; como exemplo, podemos citar os Correios (ECT), que operam um serviço exclusivamente voltado para as empresas de e-commerce denominado “e-Sedex”, com abrangência nacional. Qualquer que seja o operador da logística contratado para a distribuição dos produtos, é importante que o mesmo disponibilize um “sistema de rastreamento” (tracking) que permita ao cliente acompanhar pela internet e em tempo real a localização exata do produto adquirido. Do mesmo modo, o operador logístico deve ter condições de operacionalizar a “logística reversa”, quando da devolução do produto à empresa vendedora nos casos de defeito, insatisfação do cliente com o produto adquirido ou erro de processamento do pedido.
Deve haver uma perfeita sincronia com os fornecedores nos ciclos de processos de suprimentos necessários para repor os estoques dos produtos vendidos pelo site de e-commerce. Essa sincronia logística pode ser obtida mais facilmente na medida a partir da informatização desses processos, gerando velocidade na troca de informações e resultando na redução de prazos e custos de aquisição dos produtos, bem como na diminuição do custo dos estoques. Na prática, sempre que o nível de estoque de determinado produto atingir a quantidade mínima, é disparado sistemicamente um pedido de compras e enviado ao fornecedor por internet ou EDI, iniciando o processo de reposição do estoque. Esse ciclo só se encerra quando o fornecedor entregar o produto ao cliente e ocorrer à atualização dos sistemas de controle de estoque e de e-commerce, para que as informações estejam alinhadas.






Concluindo, um planejamento adequado da operação logística permitirá que o produto seja entregue no menor tempo possível e com o menor custo, gerando satisfação e confiança aos clientes do site de e-commerce. A logística deve ser considerada estratégica, pois dela pode depender o sucesso ou o fracasso de um empreendimento, motivo pelo qual deve ser muito bem planejada antes mesmo do início das operações.


CONCLUSÕES INDIVIDUAIS




  • Gabriel Wellington de Carvalho

A logística de transportes, como foi apresentado no trabalho em sala, tem como base, realizar o transporte de um número maior de mercadorias, com um custo relativamente baixo e no menor tempo possível.
Para que ocorra o sucesso nesse ramo da logística, é preciso efetuar a escolha do modal que terá um melhor desempenho em cada processo desse fluxo, devendo assim considerar a demanda, o volume e a distância em que o tipo de modal escolhido percorrerá.
A operacionalização ideal da logística de transportes varia de uma empresa para outra, pois o sucesso dessa área dentro de uma organização, depende tanto do tipo de produto ou serviço que ela oferece, quanto da estratégia que será utilizada pelo operador logístico.

  • Bruna Consuelo de Souza Ribeiro

Nos últimos anos os meios de transportes evoluiram muito principalmente depois da primeira revolução industrial, e com a descoberta do petróleo. Com isso o meio de transporte animal foi substituído por automóveis e outros meios de transporte. Hoje em dia os meios de transporte são indispensáveis em nossas vidas.
Eles são responsáveis pelo deslocamento de tudo em nossas vidas, é através dele que é possível ir do Brasil ao Japão em pouco mais de um dia.
Precisamos do transporte para obter tudo o que desejamos. No entanto deve-se ter uma boa logistica de transporte para que não haja erros, que possam gerar danos financeiros à empresa. Para que isso não ocorra, a escolha do modal é de grande importância, pois é a partir dele que se estabelece uma estratégia de entrega da materia-prima ou do produto acabado.


  •  Victor Ismael de Araújo Carrera
         Atualmente, existe uma necessidade do consumidor de realizar suas compras de forma eficiente, com baixo custo e com segurança. E a Logística de Transporte é o ramo da logística que satisfaz essas necessidades por meio dos modais de transporte. Que são os meios utilizados para o transporte de qualquer tipo de mercadoria.
O transporte constitui um papel muito importante no nível de qualidade oferecido ao cliente, por isso é feito das melhores formas atuais. Umas delas, que é bem utilizada é o E-commerce, ou seja, a compra feita pela internet, que ganha uma clientela cada vez maior graças à um transporte realizado de forma estratégica.
As etapas da Logística de Transporte resultam num ciclo que vai desde os fornecedores até o cliente final, que por sua vez conta com o comprometimento da empresa escolhida nesse setor.


  •  Natália Soares Rodrigues

Até que o produto chegue às mãos do cliente ele passa por uma série de processos. De início a matéria-prima é transportada dos fornecedores até a empresa, esta fica no estoque e depois passa pelo processo de produção. Como produto acabado, este fica na expedição da empresa, sendo posteriormente transportado até a distribuidora, e desta para o estoque do comércio. A compra pode ser física ou virtual. No caso da compra física é feita diretamente na loja. Na compra virtual, denominada e-commerce, o cliente faz primeiramente um requerimento do produto pelo site da empresa. Deste modo, em um prazo pré-determinado a entrega é efetuada. Assim que o produto é entregue ao cliente, um sistema de reposição de estoques é acionado, como forma de controlar o estoque, evitando problemas de falta do produto.
Para que este processo ocorra corretamente é essencial a escolha de um modal de transporte adequado,  com o mínimo custo e  menor tempo possível de entrega. Os modais básicos de transporte são as rodovias, ferrovias, aerovias, hidrovias e dutos.
O modal de transporte será bem escolhido se forem consideradas as condições e necessidades do material a ser distribuído. É preciso atender-se ao desempenho e características do modal, tanto a respeito de suas dimensões estruturais quanto ao custo.
As principais exigências do mercado estão ligadas à pontualidade do serviço, à flexibilidade, em relação ao manuseio de uma grande variedade de produtos, ao gerenciamento dos riscos referentes a roubo e danos e ao serviço oferecido pelo transportador, que deve saber executar também outras funções logísticas além de somente um serviço básico.
O transporte é impactante no serviço ao cliente, sendo também um fator decisivo na concorrência, por isso esta escolha é de extrema importante, para todo o processo.

  • Gabriela Mazetti Queiroz 
  Como vimos no trabalho, o transporte é a forma mais fácil de locomoção de um lugar para outro. Sem ele, esse processo seria muito mais demorado. Dependendo do meio de transporte, como caminhões, a entrega da matéria prima pode ser bem mais rápida e prática do que os transportes de ferrovia. Mas dependendo do lugar, o frete é mas caro.     
  Hoje em dia, tudo está ligado ao transporte, principalmente as empresas para transportar seus produtos e materiais. A vida de qualquer um seria bem mais difícil sem eles. E não podemos esquecer que ele sempre estará evoluindo. 


  • Débora Cristine Marques Machado

Como observamos em nosso trabalho, a indústria que adota a logística em sua postura organizacional administra melhor os custos de matérias–prima, produtos, transportes, produção, estoques e prazos de entrega.


A Logística possibilita atuação sistêmica desde a previsão de entrada de matéria-prima até a entrega dos produtos ao consumidor final, fazendo com que a indústria contribua para o desenvolvimento de regiões, através interação comercial com outras localidades. 





Ana Luiza de Castro Braga
 
A logística poderá ser o caminho para a diferenciação de uma empresa aos olhos de seus clientes, para a reduçãodos custos e para agregar valor, o que se refletirá no aumento da lucratividade.Uma empresa mais lucrativa e commenores custos estará, sem duvida, em uma posição de superioridade em relação aos seus concorrentes.Porém, a logística por si só não alcançará esses resultados, sendo necessário que esteja inserida no processo de planejamento de negócio da organização e alinhada com os demais esforços para atingir sucesso no seu segmento de atuação. Não está se propondo que a logística seja a tábua da salvação de um negócio mal organizado e gerenciado, mas sim que seja vista como uma opção real já adotada por muitas empresas e até mesmo, por países para o desenvolvimento do aumento da competitividade, porque competir é preciso, e portanto, uma realidade que não pode mais ser ignorada .